E acha isso ainda que essa cultura seja milenar e venha do outro lado do mundo?
As questões acima parecem estranhas, mas não são. Ao contrário, são quase óbvias, pois somos o resultado de influências múltiplas, nem sempre perceptíveis, de frases ditas e repetidas, de conceitos ultrapassados, de valores que perduram (ou deveriam perdurar), de um misto de coisas, ideias, pensamentos e discursos transmitidos pelas gerações através de palavras, atos, omissões.
Assim era com a tradição oral, suas histórias transmitidas de pais para filhos através dos tempos. Histórias depois registradas pela escrita, transformadas, adaptadas, recontadas um sem contar de vezes, assim como se faz e se refaz o mundo.
Mesmo que esas histórias venham do Oriente para o Ocidente, falam de um mesmo homem e nele nos reconhecemos. Por identidade, associação ou negação, entendemos sua cultura e através de suas histórias mágicas também nos redescobrimos.

Um prazer ter um trabalho resenhado pelo blog, contar com a leitura cuidadosa e atenta de Carol Durães que, por amar os livros, os divulga, incentivando o jovem à buscá-los nos mais diversificados gêneros.
Vale acessar o link e conferir. E eu, aqui, cheia de orgulho pelo filhote,
agradeço.
http://www.acordeicomvontadedeler.com/2014/08/dicas-de-leituras-juvenis-o-cortador-de.html