O blog Acordei com vontade de ler (http://www.acordeicomvontadedeler.com) lança coluna de dicas de leituras juvenis com o livro Espelhos Partidos - um conto sem fadas.
Com o objetivo de sugerir boas leituras para jovens, pais e educadores, o blog trará, além da resenha habitualmente feita, informações de 4a. capa e ainda palavras dos autores sobre o que motivou a escrita do romance.
Este formato dará ao leitor um panorama dos livros desde a sua concepção: a criação do texto (motivação do autor), sinopses e releases (visão do editor) e, o mais importante, a resenha do leitor - uma leitura crítica promovida pelo blog, destacando impressões, pontos altos e razões que justificam a indicação do livro.
Carol Durães, uma das idealizadoras do Acordei com vontade de ler, é quem dá a dica e expõe suas razões:
Minha opinião
O livro é narrado em primeira pessoa pela protagonista Flávia, uma adolescente que está vivendo as dores do primeiro amor. Flávia mora com sua mãe e sua irmã Lígia. Seus pais são separados e seu pai tem uma nova família, inclusive um filho. As melhores amigas de Flávia são Salete, Rúbia, Jane e Vilminha e o grupinho vive conversando sobre assuntos normais de adolescência.
A vida de Flávia segue a sua rotina até que Salete apresenta seu tio, Júlio Figueiredo. Júlio é um homem mais velho, bonito e sedutor. Flávia fica fascinada com Júlio desde o primeiro momento em que o vê e Júlio começa a entrar em contato com a garota para que os dois saiam. O "relacionamento" dos dois é conturbado, seja pelos segredos que Júlio carrega ou pela rapidez que tudo acontece.

O livro ainda apresenta o conto africano "Marama no rio dos crocodilos" que no início de cada capítulo irá trazer uma grande lição. A relação entre a história de Flávia e do conto demonstra que mesmo através de tempos e culturas diferentes, é preciso conhecer sua própria identidade para conseguir seguir em frente.
A revisão, diagramação e layout foi muito bem feita. A capa não é muito atraente, mas o conteúdo é maravilhoso.
"Tanto quanto Marama, eu precisava me aceitar e me respeitar. Não podia pautar a minha vida segundo o pilão da minha mãe ou de qualquer outra pessoa, inclusive Julinho, em quem eu também tinha me escorado. Agindo assim, eu sempre estava colocando o meu valor fora de mim, por isso ele não se sustentava". (p. 120)
Obrigada, Carol e blog Acordei com vontade de ler! Que outras iniciativas como esta surjam em prol do livro e da leitura.
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