quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Leitura 15 - Dia dos pais

   O dia dos pais está chegando e motivando leituras sobre o tema, dentro e fora da escola. Longe de apenas idealizar a figura paterna como se cogitava fazer antigamente, a literatura mais e mais a humaniza e a revela na sua melhor forma, tão ambígua como todos os seres, oscilando entre força e fraqueza, malícia e pureza, certezas e dúvidas... Desta forma, o pequeno leitor  do seu pai se aproxima, com ele se identifica e, tentando compreender a sua verdade (com suas qualidades e defeitos), aprende a amá-lo tal como ele é.
   Vejamos aqui alguns livros que têm o pai como personagem central e o enfoque  trabalhado em cada um deles:
   Em Acampando com papai, o pai é divertido e distraído, bem distante dos padrões convencionais. Muito bem intencionado, ele leva os filhos para acampar no dia dos pais. É uma comemoração original, segundo ele: longe de casa (e da ajuda da mãe) e dos presentes repetidos e sem imaginação (como meias e lenços). Tempo ruim, pouca habilidade com barracas, culinária e afins fazem com que tudo dê errado.
   Em Meu dentinho, seu dentão, é o pai quem precisa ir ao dentista. Querendo incentivar o filho a não ter medo, faz com que ele assista a sua consulta que prevê a extração de um dente. Sim, pai também tem medo de dentista! O que não faz, necessariamente, que este medo seja herdado.
   Em Papai não é perfeito, a deficiência física do pai é analisada pelo filho para a realização de um trabalho escolar que associa a figura paterna a um herói.
   Em Tempos de Viver, a história é narrada também pelo pai, o que dá a um mesmo fato um outro ângulo, trazendo  contornos que a filha não vê, tão valiosos quanto às razões que ela aponta incisivamente.  
   Em Incríveis amigos, são os filhos que levam um assustado pai a um passeio na nave espacial, que, surpreendentemente, pousa no quintal.
   Enfim,  lendo sobre as características e reações de outras pessoas, sobretudo de pessoas próximas e queridas, o leitor vai aprendendo a respeitar as diferenças, enquanto também reconhece o seu próprio modo de ser. 

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